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quinta-feira, 31 de março de 2011

O Nascimento do MPB

Cá estou eu, mais uma madrugada pensando numa maneira de vida não condicional, claro que, totalmente relacionada à música está maneira, objetivo, impulso, combustível, ar?

Enfim, a cada giro do relógio é como se fosse mais um beat do click em minha cabeça, amanhã cedo tem mais um ensaio pra fortalecer a amizade com o tal do metrônomo, solidificar cada vez mais o groove do viver em prol da música na minha vida, às vezes no "bus" praticando "airdrum" enquanto os outros passageiros pensam que sou mais maluco, ou como diria meu irmão; parecendo um pica pau batendo na borracha de estudo até tarde da noite ou cedo das madrugadas e manhãs, sempre correndo contra o tempo e acertando-o nesta ânsia de sempre estar em contato com o instrumento.

Eu Agildo, vulgo "Gil" nasci numa pacata cidade chamada Batucolândia, periferia de frases e levadas de uma "drumlopóle" chamada "Groovus City" coisa de maluco? Não! Papo de baterista mesmo, pra mim foi tipo quando o homem descobriu o fogo, the power, fire, a chama acendeu em mim e não se apagará, poesia demais? Deixa estar, bateria também é arte, não chamei por papai ou mamãe, pois já tinha passado dessa fase e então chamei por; - Papa? Mama?

De lá para cá muitas coisas aconteceram, musicalmente pobre fui? Fui sim, mas nunca tarde demais pra enriquecer meu vocabulário musical ainda chulo, pois como o grande Elvin Jones respirou tarde esse ar musical, eu assim como muitos abri meus pulmões pra oxigenar mais e mais minha vida musicalmente falando, e claro os ouvidos bateristicamente buscando.

Como muitas pessoas quase não sabem a diferença entre o baixo e a guitarra, nem sabem o porquê existe uma "cozinha" na música, elas também nunca vêem o baterista, talvez por ele não exista para ser visto, pode ser, mas talvez porque seja tão bom ouvi-lo, ou melhor, mesmo ver aquela batera linda do que ver as caretas horríveis que fazemos ao tocar,.

Enfim, estou tão prolixo neste texto até agora que mais pareço um "drummerman" desesperado atacando frases velozes, viradas, pratos, truques de baquetas para impressionar alguém na platéia que tá pensando em ir ao banheiro, mas a fila tá muito grande, “DESISTO”. O intuito aqui será não falar apenas tecnicamente ou teoricamente, mas mostrar visualmente a vida de bateristas amantes dos tambores desse nosso país, mostrar tanto para nossa própria classe de batuqueiros quanto para pessoas que apenas apreciam a música no geral.

Essa enrolação de praxe foi pra contar um pouquinho sobre minha pessoa, pois vai ser muito difícil manter este projeto, mas estou aqui, pois amo meu instrumento e a música, por isso hoje nasce para todos os batuqueiros internautas de plantão o "MADEIRA NA PELE BRASIL" onde irei postar entrevistas, vídeos e iremos acompanhar a carreira de bateristas brasileiros já consagrados e conhecer grandes bateras ainda não tão conhecidos, espero eu que através deste portal possa fazer novos amigos, ou melhor, "groove friends" para aprendermos, apreciarmos, cultuarmos e levar a diante está arte de tocar e viver respirando música!

Madeira na Pele Brasil rapeize!

Gil.

Um comentário:

  1. Você arrumou pra cabeça!

    Um blog é um compromisso FODA cara. Gerar conteúdo num é pra qualquer um, tem que ter peito. Mas se depender de torcida, tô aqui. Parabéns pelo blog.

    E gostei muito do texto poético(rs). Dá pra adaptar e criar um audiovisual.(rs)Coisa de doido, coisa de músico.

    Abraços

    Ronaldo

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